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domingo, 28 de novembro de 2010

Atração fatal

 Atração fatal





Eu quero percorrer seu corpo, curva
a curva.
Eu quero beijar sua boca, ouvir seu 
gemido rouco, beijar sua nuca.

Lamber-te invadir o seu todo, alucinado 
e bobo de tanto êxtase.
Eu quero cheirar sua pele, apertar sua 
anca, degustar sua pele branca.

No vai e vem do amor te apertar com 
jeito tocar seu peito.
Eu quero sussurrar baixinho, te encher 
de carinho.

Eu quero teu sexo no meu, te possuir
inteira.
Eu quero ver a paixão transbordando de
prazer, o desejo se completando com o
beijo.

Eu quero dormir teu sono, quero te agarrar 
de costa.
Eu quero sentir-te de todos os lados, delirar 
de tanto ser amado.

Sentir o desfecho dessa atração fatal, eu 
quero ir pra Natal.














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O NOVO POETA. (W.Marques)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

As moléstias cogentes

As moléstias cogentes


O avesso foi feito pra ser desejado.
O escuro pra ser cintilado.

O bem pra subjugar o mal.
O silêncio pra ser “barulhado”.

O raro pra custar caro.

Os olhos negros pros olhos claros
serem apreciados.

O frio pro calor ser lembrado.
O belo pro feio ser desprezado.

A feias pra gostosas serem cobiçadas.
A tristeza pra alegria ser irradiada.

A vida pra morte ser temida.
O medo pra coragem ser bem vinda.

A esperança pra derrota não ficar entalada.
E o dinheiro pro ser humano ser comprado.

A fé pra DEUS fazer justiça aos que a ele
tem buscado.
As perguntas pra nos deixarem ainda mais 
perturbados.










O NOVO POETA. (W.Marques).

domingo, 21 de novembro de 2010

Idalina

Idalina

Idalina ia seguindo sem guia.
Idalina morava ali na freguesia.
Idalina menina era dali da rua
onde eu passava.

Ela queira ter asas, por ser menina
não podia, era a lei da ignorância
que a impedia.

Idalina às vezes sorria só ria mesmo
quando Pedro passava em baixo da
sua janela na sua ida pro trabalho.

Idalina adorava novelas imaginava os
beijos que seriam dela.
Ela sonhava, beijava, viajava no seu
mundo de fantasias.

Casou-se com Pedro, beijou e sem
querer engravidou.
Idalina cuidava da casa, cuidava
de Pedro e cuidava  do filho que
chorava.

Estava feliz, isso era tudo que ela
sonhava.




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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Alucinada

Alucinada


A louca que mora dentro dela vez ou
outra tende aflorar.

A voz fica rouca de tanto gritar, deixa
o ar e todos aturdidos.

A louca que foi bela um dia transfigura
em amargura e chora.

Sem parar um minuto, me deixa de
luto sem a morte chegar.

Fala de coisas que são, fala de coisas
cruéis e quentes.

Fala de tudo e de todas as coisas sem
réus presentes.

A louca que se esquece do que é hoje
vive de um passado ausente.

Louca que em prece ora sem fé vivificada
vive de contos descrentes.

Berra grita e se agida em gestos frios
aleatórios e indiscretos, menti.

A louca que ama no medo da perda fica
me olhando reto.

É mesma louca que me execra com desejo
de estrangular-me no feto.



O NOVO POETA. (W.Marques).

Melhor não


Melhor não


Precipício deste vicio.
Estupidez deste querer.

Deixa pra lá paixão vai só.
Eu não quero mais você.

Embriaga a razão o bom
senso e o perdão.

Vai logo embora, pois um
homem casado não namora.

Caso pra fora é ansioso e nos
enrola.

Se ela me pega corta-o e me
coloca na rua na mesma hora.



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sábado, 13 de novembro de 2010

Verbo vivo

Verbo vivo


O verbo vivo entre meus lábios.
A força das palavras dos sábios.

A força das palavras dos poetas.
A inquietude dos profetas.

As orações dos santos, as beatas
nos cantos.

Os políticos se encantando e se
convencendo com uma nova
utopia.

Os apresentadores fingindo uma
falsa alegria.
E da noite se extraindo o dia. 

E eu um simples mortal tentando
fazer poesia.

A palavra que busca palavra.
O verbo que ajusta o verbo.

Pronome da alma, Pronome do
homem.

Uns vendendo produto. Outros
vendendo seu fruto.

Vendendo com fala em atos
 vocais. Se assemelhando ao
supremo e outros aos animais.

Ganhado o mundo com palavras
vivendo como seres normais.

Verbo que engana e verbo que
engrandece.
Verbo que feri e verbo que ferve
em prece.
                                                                                                                                  



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Gotas de horrores

Gotas de horrores



Talvez beba seu sangue gota a gota.
Degustarei teu veneno pleno sereno
e morto.
Comerei suas carniças sanguinárias
como uma ave destemperada pelos
ares sem calçada.

Sem pessoas desgraçadas e sem
Macula e mesmo assim te lacerar
com meus dentes
de Drácula.
Os vagabundos me rodeiam quem
deveria cuidar de mim me chateia.

Vagueiam ideias insanas e comem-
Se e se consomem na cama.
Com uma gama de cores infinitas e
as feias se sentem bonitas.

Se rebaixando a uma luta “espermática”
sem sentido.
O nexo se perde pelo sexo, o sexo puro
e inseguro e descaído.
Que e se desvanece ao que era futuro
prometido.

O esposo honroso vira sangue suga
que come ela antes dela tirar a blusa.
Eu bebo como degusto e invado-te
me mostrando atrevido.

E aturdido e animado agora em seu
corpo quente doce e suculento
Sinto sua pele leve e sedutora e
Perco-me ao começo e fim de mim
mesmo e da autora.

A autora que é minha mente intuitiva
que cria e vive dentro da escrita.
Que tem o sentido e transfigura viva
soprando loucos fins aos meus ouvidos.

E paro em momentos raros e coloco
fim.
Por hoje chega essa escrita que grita
É!!!   por aí......


O NOVO POETA. (W.Marques). 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sangria desatada

Sangria desatada 


Sangria desatada alma fria e mal amada.

Pele nua que seduz e me acalma.

Pus pra fora todo o meu eu que me apavora
e que reprimo desde menino.
E que se externa o mal preso, que se faz valer
minha força bruta e espiritual.

Domino o bem e jogo açúcar em vez do sal.

Tempero a vida e escondo o sol da escuridão.

São pingos na cruz de um anticristo, um
misto de fé com o pé no chão.

Derrubo casas, mato com raios e trovões.

Agiganto os anões.

Clareio os sertões.

Na cidade e no céu visto terno de chapéu.

Provo o mel.
Provo o fel.

Sou aquilo que imagino engano os tolos na
sua loucura ou no seu desatino.

Levo todos e levo a vida, pois tenho a volta
e tenho a ida.

Vou levando, levando tudo.
Falo e depois fico mudo.



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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Poeta rebelde

Poeta rebelde




Fugiu de mim a inspiração.
Foi hoje embora meu dom.

Cansei de fazer versos certos
e corretos.

Ausentei-me de ser ritmado e
reto.

De falar com vocábulo rico e
contagiante, cansei de ser
como antes .

Nem vou ler mais esse monte
de livro na estante.

Não quero ler mais o jornal do
dia.
Não sou mais normal, está triste
minha alegria.

Não sou mais para-raios de
emoções, e nem vendedor de
 ilusões.

Não vou filosofar assuntos intrigantes, e
vou optar pelo simples menos arrogante.

Não quero ouvir assovio e nem berrante.

Sou hoje o poeta rebelde.

Sou hoje o poeta errante.






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domingo, 7 de novembro de 2010

Quem é ela?

 Quem é ela?




Ela não tem jeito fica olhando todo mundo
por buraco estreito.

Levou de jeito o meu avô e de repente e do
meu irmão não teve piedade, ele até que
desconfiou mas ela o seduziu e o arrastou.

Minha mãe explodiu, ela passou por ela
 como um raio e fugiu.

Nos meus tempos de trilha quase que eu
caio.

Fujo dela todo dia pois ela eu não encaro,
o preço é alto e sem reparo.









Protegido por direitos autorias. O NOVO POETA. (W.Marques).