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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Vera bela




Vera bela



Vem vento traga ela.
Ela é meu contento é bela.
Rindo estou vendo as fotos dela.
Amor assim só se tem em outras eras.

Vou seguindo um tanto tagarela.
É!!! Não é tormento, são flores na janela.
Rimas estão fazendo pra ver feliz a Vera.
Amo tanto essa bela fera.

Vem menina minha alma por “ti gela”.
És o bom lamento com velas.
Ruas eu sigo pintando em telas.
Ar sem pranto, sem pressa e sem cela.

Voa no tempo, na lua e na espera.
É menina eu aguento sem balela.
Raios de amor estão vindos, são rosas amarelas.
As luzes de noite lembra o beijo que dei nela.










O NOVO POETA. (W.Marques).

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Malacafento




Malacafento




Purulentas vísceras de um animalejo
morto.

Sou o urubu sanguinário e sedento.
Sou mais faminto que malacafento.

Sobrevoei antes de te dilacerar em
meu bico afiado e “bicudo”.

Devorarei a parte quente de tudo sou
a ave das trevas e das ambições.

Não espero por sua parte uma arte ou
uma atuação.

Estás morto torto e já se esvaneceu no
ar.

Sinto seu olhar por perto, mas estou
certo que irá em três dias contados e se
rompera seu cordão de prata.

Os de branco amigos da morte importuna
o levará pro seu lugar arborizado em vida.

Estou comendo suas carniças, suas vísceras,
sua parte quente.

Foi um dia gente, serás agora anjo ou
serpente.

Te como com meu bico que ainda tem
dentes.

Ficará sem vestígio, rastro ou semente.








O NOVO POETA. (W.Marques).

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Divina do sexo





Divina do sexo


Eu a devorei com o meu olhar atrevido e
degustador.

Revelou-se o meu gosto por ela, nova e
enxuta.

Paralisei-me por aquela que carregava o
sexo como se fosse uma fruta.

Gostosa e atraente mordendo a corrente
do seu pescoço.

Com um andar peculiar capaz de seduzir
todos que por ela passava.

Rodou a bolsinha no escuro da praça com
uma graça sem tamanho.

Ia e voltava devia ser bom o seu ganho todos
queriam ela e a todos ela seduzia.

Eu ali de longe só olhando, criando coragem
eu também queria.

Ser mais um entre tantos, seu perfume era
barato, mas até isso lhe dava mais graça.

Inclinada no carro conversando com um
cliente com uma micro saia e com suas pernas
grossas!!!

Eu me deliciava com seu jeito, com seus gestos,
me sentia culpado mas o desejo era forte confesso.

Era mesmo um ao vivo com gosto de cinema.
Conto o resto dessa história em outro poema.










http://poetadefranca.blogspot.com/
O NOVO POETA. (W.Marques).
 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Quarenta e cinco anos




Quarenta e cinco anos



Hoje eu fiz quarenta e cinco anos de idade.

Hoje são diferentes minhas verdades.

Hoje recebi parabéns de muita gente boa.

Mas faltou alguém que briga comigo atoa.

Hoje eu senti alegria misturada com tristeza.

Hoje via o real da idade na minha face com
uma certa frieza.

Pensei que seria mais feliz, mas minha “realeza”
é diferente.

Escrevo alegria como se fosse uma tristeza.

Estou forte com vontade de começar uma vida
com outra beleza.

Meus filhos cresceram e a solidão mostrou
sua clareza.

A mulher doente, eu conformado e reprimindo
minha natureza.

Fiz quarenta e cinco anos mais errei do que acertei.

Fiz quarenta e cinco anos com certos enganos.

Escondi-me feito criança de baixo do pano.

Tenho algumas alegrias, felicidades relampejando.

Sou um quarentão que vai levando.










O NOVO POETA. (W.Marques).

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Nossa arte




Nossa arte



De fato tirastes os meus sapatos,
minha calça, minha camisa, minha
cueca vermelha aos dentes.

Três por quatro era nós dois.

De fato de quatro sem sapato e
sem cueca fizeste o que queria
de mim, desmalhei com seu desejo
que já contido a muito tempo 
devorava-me com uma vontade
descontrolada.

Toda despida por completa pelada
atrevida e assanhada despertou em
mim uma vontade de te degustar parte
a parte.

Éramos a tela e o pintor fazendo arte,
jogando tintas coloridas de suor e de
bocas atrevidas.

Pintei o sete o oito e te fiz meu ABC,
te abocanhei, bebi e me extasiei de te
ter, no nosso quadro eu me fundi a você.











O NOVO POETA. (W.Marques).

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O menino e a menina




O menino e a menina



O menino não vai mais atrás da menina.

Ela deixou claro que é pra ele virar a
esquina.

A menina não vai sorrir pro menino de
novo ela quer alguém na sua condição
de fogo.

O menino ficou dias esperando uma
resposta ou um recado no Orkut.

Mas ela não deu seu ar da graça, ele
ficou triste e desolado e foi dormir
emburrado.

Faz falta o sorriso dela, aquele jeito
peralta, seu olhar esperto.......

Como faz falta!!!








O NOVO POETA. (W.Marques).

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Anjos decaídos




Anjos decaídos



Anjos decaídos sem luzes, sem brilho
e sem vida.

Resta a beleza sedutora da autora
rebeldia.

Reina no umbral com inveja, sem sal,
sem guia.

Dão gargalhadas desgraçadamente
nas mentes boçais.

Perdidos antes do céu e da luz os tais
desconjuram a cruz.

Anjos decaídos ou demônios em beleza
escabrosa e Fria.

Aguçam sem piedade as feras nessa
escuridão do dia.

Buscam a claridade perdida e esvaída
na cobiça.

A qualquer preço trucidam furtam com
preguiça.

No meio de lodos e gotas geladas nas
costas se debandam perdidos.

A legião urbana de mortos vivos e seres
desgraçados e aturdidos.

É!!!  Ainda tem salvação os anjos decaídos?










O NOVO POETA. (W.Marques).