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quinta-feira, 26 de maio de 2011

“Feição que fita”



“Feição que fita”




Carrego a dor de acreditar no amor sem
paz e sem que há cobiça.

Lampeja a flor mais bela, longe briga no
fatigado peito e atiça.

Tem cheiro de confusão maldita, minha
lógica nela não acredita.

Esconde a ferocidade instalada, me deseja,
“serifica” a feição que fita.

És a serpente e a estrela, és fonte de prazer,
clarifica a paixão que fica.

Mas tem bioco de uma nuvem negra já lhe
envolvendo, sua sina.

Parece um delírio ou ferrugem do ouro
que derrete a menina.

É meu conflito, dilema de flor bela vira flor
que murcha na retina.

Volta para o paraíso, estás a enlouquecer
de leve com brisa fina.

Vai ficar só o moço tosco que de ver o broto
descontrola e afina.

Adeus deslumbre da hora errada, não me
canso se me anima.

Vou me esconder da sarada e ousada fêmea,
meu santo abomina.















O NOVO POETA. (W.Marques).

terça-feira, 24 de maio de 2011

Flor do norte




Flor do norte





Onde mora ela?
Seu nome sufixo de primavera.

Ela mora no meu coração.
Ela é linda, é pura emoção.

Está a pulsar os hormônios do
tesão.

Está a dançar os demônios da
sedução.

Onde mora ela?
Crucifixo da minha nova era.

É amora doce, é canção.
É menina feita, é ação.

Está a cantar os cânticos do
meu verão.

Está a enfeitar o mântico da
minha visão.

Mas onde mora ela???












O NOVO POETA. (W.Marques).

domingo, 22 de maio de 2011

Energia sinistra




Energia sinistra




Ela me visitou no leito de um hospital.
Disfarçava mas me olhava de longe.

Feito um monge com outra energia veio
em forma de alento negro, aqueles que
nos arrepia de frio.

Fiquei a sós com ela em calafrios cortantes.
O ar estava rarefeito parecia que eu “ia”
não tinha jeito.

Invoquei são Miguel arcanjo e sua colônia
de anjos.

Minha aura tinha que mudar de cor, pois
não podia vencer o horror.
Noites de luta, com força bruta e celestial.

Mas clarificou ao meu redor, o sobre natural
de mim teve dó.

Senti minhas células se restaurarem, meus
tecidos vivificarem.

É!!! Eu não morri...












O NOVO POETA. (W.Marques).

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Amortizados




Amortizados





Nós ainda creremos amortizados.
Fadário de esqueleto, com a corrupção.

Caro amigo!!! Essa fura.
É...  Esta noite é noite dos subjugados,
vê se te segura.

Minha textura está envelhecida.

Juntos e cansados estão minha febra.
Vidas, aventuras e infortúnios.
Vamos expirar congregados ou não?
Não ouvirei mais sermão.

Mas seus filhos não morrerão, vão
deixarem germes.
É o seu outro futuro de formas díspares,
com novos vermes.

Na crosta, na encosta e nas pedras do
paraíso. É só de Deus que eu preciso.

Uma cumplicidade nos sêmens germinados.

Muitos queremos vemos e temos feito
protótipos de novidades futuras depois
da sua morte.

Boa sorte...












O NOVO POETA. (W.Marques).

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Fina flor



Fina flor



Tem dias frios que fico frio.
Tem dias que nem tem dia.

Mas o frio do dia me aquece
quando estou em preces.

Tomo chocolate, um misto
quente, isso me aquece o
corpo frio.

Mas minha frieza vem da
descrença de um amor sem
elo, de um querer que quero.

A fina flor que desejo e vejo é
a mais bela.
É nesses dias que minha mente
grita por ela.

Esse querer descontrolado de
ter essa flor!!!
Faz o frio da desilusão habitar
do meu lado.

Mulher vê se acredita no meu
amor antes de te levar pra cama.

Mulher diz que me ama.











O NOVO POETA. (W.Marques).

sábado, 7 de maio de 2011

Lascívias caveiras




Lascívias caveiras




Terão sempre que pecarem cada quadra
mais.

Com as lascívias das caveiras frias e recém
chegadas.

Minha aura clara com gás carbônico e com
abancadas.

Contorcendo em poses carnais convulsivas,
com retenções de ossos desencarnados de
coisas vivas.

Cego de visão de apostolo, seres afáveis e
amáveis.

Nas caveiras o enxofre corroia sem parar,
cruelmente depois da  ida forte com cheiro
de morte.

Sim, uma escuridão luminosa que ardia
como o sol, com clarões da noite e do dia.

No tempo exato de tudo se decompor e
feder, com vírus e bactérias de sorte.

Com uma fome de matéria sem ritmo intenso.

Zela do esperma e do podre em mármore do
sul e do norte.











O NOVO POETA. (W.Marques).