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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Riso do Diabo



Riso do Diabo



Deus é seu nosocômio que dá a você uma alegria
pronta e transitiva.

Sua festa deixa o diabo com olhar triste e sem
meias- medidas.

O mundo em que vive em abstração você e seus
 Irmãos são de coisas pesadas que foram coroadas
 com ferro que virará latão.

Uma ultravida com palavras e pernas magras e
mal acabadas.

Ao cruzar os ombros curvados com sede plasmada
com luz opaca.

Com veias nos cabelos secos de fontes de um amor
que não mais vem.

Mas embora implore por esse amor sem ar, ele não
sai e não mais irá  tomar as suas desgraças com argila
sobre o cal que você pressagiou.

O diabo espera o final que ele criou pra dar seu riso,
mas Deus é seu hospital !!!












O NOVO POETA. (W.Marques).

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Parvo e sorrateiro



Parvo e sorrateiro




Seja afável e, sua boca espuma e degenera.

Deleita, ainda tem o velho paroxismo que
te espera.

Deita ou te arma seu parvo e sorrateiro, ria
hoje amanhã serás derradeiro.

O cão sarnento devora o gato magro, a
morte brinca esperta com sua agonia.

Liberta do sono, por que agora dorme
em anestesia?

Ironia ou amor de vinténs estenderá teu
chapéu ao sair na rua sem esperar ninguém.

Mania que tens de cantar o fel em tua cama,
o pus conhece o teu lenço sem amar a chama.

Vai mesmo à revelia, vai é o anjo que fica
lisonjeado com isso não disfarça alma sinistra.

Deixa vir o clarão da luz do dia em tom de arte
em saturno, marte ou na velha pista.

O mal mais fácil, o prazer mais duro lhe ronda
e vai te levar no escuro, a divisória disso tudo é
o mais alto dos muros.











O NOVO POETA. (W.Marques).

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Apaixonado




Apaixonado





A paixão é um remédio pra solidão, uma
armadilha para coração.

A paixão é veneno para os gulosos, uma
ilha para os suntuosos.

A paixão é uma chama de fogo ardente,
uma loucura aparente.
A paixão é uma tristeza!!! Para ciumentos,
uma farsa nos casamentos.

A paixão é adrenalina pura nos adolescentes,
um desjeito forte e quente.

O ópio mais concentrado e agudo nas mentes,
a droga de efeito interno que dura.

A paixão pode até andar junto com o amor, mas
são primas e irmãs da dor.

A paixão é mesmo cega, surda e muda se sente
desfruta e abusa.

A paixão é traiçoeira pega os púberes e nem os
velhos ela recusa.

A paixão é mais uma pergunta sem resposta.

É faceira, boa mesmo pra quem não desgosta.

É gostoso beijar a boca de uma paixão verdadeira.

É gostoso mesmo quando ela morre por derradeira.











O NOVO POETA. (W.Marques).

sábado, 18 de junho de 2011

Vampiro




Vampiro




O vampiro que te assusta é filho da puta.
Simula que não te vê e que não te escuta.

É o mesmo que te fez vacilar na confusão.
Afetou ser seu amigo, te amar e ser irmão.

Lá fora está chovendo e tem alguém te
vendo quieto e sério, é aquela ordinária
primária que deixa seqüelas irreparáveis
e ainda se apresenta com certo mistério.

Mas o vampiro que te assusta é o mesmo,
um filho da puta, sabe seu limite e quer te
ver se aventurarando no escuro, só pra ver
você flagelando e bater a sua cara no muro.

Não tem dó e nem piedade, te faz beber, fumar
e se drogar, só pra te pegar na espreita antes
que você se ajeite e ganhe a cobiçada vispora.

Quer te acertar e te levar pro lado tenebroso.
Ele é arquiteto sem ser reto e muito presunçoso.

 Ele é mesmo filho da puta velha e vermelha,
que parelha com seu filho que a escuta.

Cuidado o vampiro que te assusta é mesmo
 prosaico, arcaico e maldito o filho da puta.

 Vigie ele é astuto!!!











O NOVO POETA. (W.Marques).

domingo, 12 de junho de 2011

A rosa de mármore



A rosa de mármore



A rosa da minha juventude era cheirosa.

Olhava-me nos olhos e dizia que me amava.

A rosa da minha juventude era a mais linda
que pela rua seu frescor da idade exalava.

Tinha contornos sinuosos e sedutores.

A rosa da minha juventude me seduziu
e me fez feliz por um tempo.

Até me pediu em casamento, mas depois
atendeu outros apelos, perdeu um
pouco cheiro.

Sem esboçar nenhuma pena, saiu sem
explicação.

Ficou gelada se transformou na rosa de
mármore frio e fria.

A rosa dissimulou minha paixão, deixou
só os espinhos da desilusão.












O NOVO POETA. (W.Marques).

sábado, 11 de junho de 2011

Séquito




Séquito




Pesadelos no meu útero masculino sob a
forma sinistra e assustadora rondam minha
 alma sem paz.

Sinto medo e nos meus neurônios povoam o
crepúsculo, sonho intenso criticando meu ego
esburacando quem sou eu no abismo imundo
que eu corro na frente e atrás.

Pai de programa, epiceno no amor e no ódio
alienado.
Escandaliza os isolados ou a deriva na baía.
Um cerne cristão do primitivo é!!! Ainda sigo,
não era bem isso que eu queria.

Mas sou eu que escuto a abstrata brenha,
por uma posse melodiosa e exótica, com
uma voz de bruxo.
O inverso dos meus versos e nervos nervosos
que agiganta a morte sólida e fótica.

O espectro do meu aforismo compassivo,
meio vivo espia a expiação precisa e “fóda”.
Corre, pois não quero ver você na fila ou
nessa imensa mesa de roda.











O NOVO POETA. (W.Marques).

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Acaso ou descaso (Ser ou seres)



Acaso ou descaso
(Ser ou seres)





Como é difícil andar entre as pessoas...
E ver o sofrimento latente em seus
olhares.
Outras nem tanto estão entorpecido
pela indiferença.

Sobre eles olhares esguios e como é
difícil vaguear no meio da multidão
fingindo não ver todos os dias essa
desumanização, residida e mal assistida.

É... E parar e sentir que está vivo!!!
Recontando ainda a vida mal vivida
no jogo das paixões, como trágico...

Olhando em pesadelos de dia e de
noite e pesquisando em ordem ou
em redemoinhos de sentimentos
desordenados.

Então?  Que pelo fulgor anêmico da
arte que ainda faz parte de seus
guardados.
Eles reconhecem o incêndio fatal
da vida.

Uns de óculos escuros e outros de
pele queimada do sol.
Numa ida diária do moído destrato
de tratos não cumpridos.

Difícil não beber um hausto de noite
no quarto entristecido.











O NOVO POETA. (W.Marques).

domingo, 5 de junho de 2011

Sem medo




Sem medo




Não tenha medo eu sou carinho.
Meu segredo são os espinhos
deixado do passado.

Não tenha medo eu sou menino.
Meu segredo são os desalinhos
deixado ao lado.

Não tenha medo eu sou a poesia.
Meu segredo é o riso da alegria
deixado estampado.

Não tenho medo eu sou sonhador.
Meu segredo é a utopia do amor
deixado sem agrado.

Não tenha medo não sou o lobo viu.
Meu segredo é a disritmia que tem
deixado eu estirado.

Não tenha medo não linda menina.
Meu segredo é ver você e não ter
deixado vir o acaso.











O NOVO POETA. (W.Marques).

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Marionete



Marionete




Acho que linha do tempo, a linha sexo,
a linha da vida ou fadário é um jogo
com escassas opções.

Acho que sua vida e a de ma bactéria
é semelhante pra não dizer igual.

Essa estada e a ida são só uma mudança
da matéria.

E que o amor é só pra não exterminar
a espécie.

E que os vírus e os vermes são só pra
nivelar-nos por baixo.

Para cuspir na nossa arrogância e nesse
podre poder de esculacho.

Tem dias que sinto que sou uma
marionete carnívora, carnal e ambiciosa.

Sonho e tenho visões que sucedem,
desvio do mal com preces.

Mas porque certas visões acontecem???

Vou parar por aqui pra não me confundir.

Vou viver um pouco e sorrir, ?????????












O NOVO POETA. (W.Marques).

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sociedade em coma





Sociedade em coma 






Era noite escura e fria e eram duras as
imagens transmitidas em rede nacional.

Açoitaram e humilharam  um ser por
demais escravizado.

Faziam marca de morte no seu corpo
pelado e ultrajado.

Eram gases de arrogância e dava ânsia
de ver os seus comandantes, eram bem
piores que os de antes.

Prendiam e batiam por prazer.

Era o mau que se fazia valer.

Inteligência curta e insana, sem sabedoria.

Eram mais porcos do que qualquer outra
porcaria.

Riam da desgraça sem graça, sem ave ou
 Maria.

Sem cristo ou com alguém pego pra cristo.

Um poder podre e purulento.

Alguns homens da lei se ajuntando com os
 estrumes sociais.

Perderam o brilho o lume e se tornaram os
piores entre todos animais.

Viraram pesticida de validade vencida.

São os cães de guarda lhe mordendo e lhe
roubando a vida.          
                                                         











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