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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Agonia enigmática



Agonia enigmática




Ouvi uma melodia em meu quintal.
Mas continha agonia enigmática.
Alguma fragrância de maresia do
mal que decorria das ostras já
orvalhada, pragmática, mas do bem.

Mas ela disse sem titubear sou fiel
e tocou-me na minha camisa, olhei
pro céu pois seu jeito era diverso de
um abraço, um toque frio de suas
mãos presenciei.
  

Como quem alenta um cachorro
ou um passarinho,sorria, com as
gemas plácidas sob o aéreo das
celhas, sem pedir socorro eu de
fato duvidei.

A entoação abatida dos violinos
soavam em meio à cerração, sem
ar de menino pedi:tenha clemência
meu Deus que enfim vê minhas
circunstância com a ausência da
minha amada e doce namorada.

E se ela for amiga dele e estiver-me
flagelando de mansinho, se eu estiver
caindo na cilada por falta de carinho.
Acho que ele é ela de saia, se for
meu Deus peça pro diabo que saia de
fininho.











O NOVO POETA. (W.Marques).

domingo, 25 de setembro de 2011

Papilas gustativas




Papilas gustativas





Quero você toda em minhas papilas gustativas.
Quero você linda enchendo a cama ainda viva
e ativa.

Quero suas pernas candentes e sua alma gelada.
Quero suas asas bem frias no piso que acalma
na sacada.

Hum!!! Beijar-te longamente sua boca louca e
deleitar no seu  corpo, entrar na mente em transe
e tirar a roupa.

Dois!!! Amar-te saborosamente, andar no torto
sentar ao lado da serpente, querer-te em êxtase
quase morto.

Sou mesmo bruxo esquizofrênico, meio esdrúxulo
e gênio, pasmadamente mais um apaixonado bem
enquadrado.

Sou talvez um nada querendo a comida de requinte
na hora errada, se for pra ser que seja sendo até um
assado.

Mas meus sonhos são sombrios e ardentes, sou alma
boa misturada com carne de gente, estatelado sem
mente.














O NOVO POETA. (W.Marques).

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Epopéias vividas



Epopéias vividas






O meu propósito é a minha nova alegria para eu, tu e vós.

Sua voz terna fogosa em versos e prosa já soa na mureta
com um bolor misterioso e atroz.

Ouvi um grito irritado com cheiro de betume fresco,
era eu livre com gesso.

Se soubésseis de que as imundices nascem e crescem.

Os meus versos não teriam ignomínia, qual será o ipê
amarelo das cercas? Qual será a planta ou erva tórpida
que vai nascer?

Não me preocupam os exércitos das epopéias vividas.

Hoje não há graça nas fábulas elegíacas, diabólicas,
gástricas e desmedida.

Quanto ao poeta estou nos versos nas vestes de tudo que
deve ser, pra muitos deve ser um despautério.

Não ao modo que pensam as outras pessoas, mas na minha
doce loucura sã e com meus mistérios.

Tem uns que a clemência foge e se justifica com a razão.

Mas eu não te esqueço, quase enlouqueço querendo seu
perdão.

Não deu história real feneceu antes de ter você, vou seguir
te esperando com um ensejo de não me matar vivo neste
 desejo.













O NOVO POETA. (W.Marques).