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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Amor itinerante



Amor itinerante





Delicada senhorita sua beleza é de
impressionar.
Eu nem sei por que meu coração foi
se apaixonar.

Sua beleza tem bálsamo, seu andar
 tem um raro sabor.
Sinto calafrio, sinto calor, sinto desejo
de tocar a bela flor.

E o seu olhar!!! exala o mais puro aroma
de amor...

Delicada senhorita de onde vem tanta
leveza, graça e postura.
Tem uma sensualidade, uma beleza,
você é uma formosura.

Sabe... eu queria te dizer, eu queria lhe
pedir umas gotas de sua afeição.
Você anda bonito, até o seu arrumar os
cabelos é cheio de graça e emoção.


Fico esperando ela passar feito um
bobo na praça.
Se ela não vem fico triste, sem rumo
e sem graça.

Delicada senhorita eu não posso ter
você, sou artista, sou perdido, sou do
mundo.

Mas sonhar não paga e meus olhos 
te avistaram, fico feliz em ti ver mesmo
que seja um só segundo.

Eu não tenho parada, mas se deixar
levarei comigo sua foto na carteira, pois
minha alma já se encontra inflamada da
sua ternura.

Da sua leveza, do seu jeito e gesto que
mexe e atordoa e me enche de brandura.















O NOVO POETA. (W.Marques).

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Gata gótica cinco



Gata gótica cinco




Num deleite sensorial e febril acordaram
na aldeia da gata negra gótica e prateada.

Houve um desdobramento corpóreo que
Vi-me vivo e morto na aldeia tenebrosa dos
seus negros entes ali em fluidos presentes.

Voavam morcegos com flechas de cupido,
mais achados do que perdidos.
A negritude bela que avivava enquanto
eu a ela abraçado ainda aturdido.

Conhecia sua parte de onde a linda e
fria e gostosa havia surgido.

Flores arroxeadas, vermelhas e negras
no jardim da mansão dos anjos descaídos
afáveis e iludidos.

Minha gata gótica estava feliz perto dos
seus vivos e mortos no avesso do paraíso.

Conheci seus pais e seus irmãos, o vento
que soprava vinha dos olhos aciumados
do Sr. Goticão.

Minha sogra estava vestida de um vermelho
vivo e brilhante.
Assemelhava-se a uma cobra coral pronta pra
peleja arrepiante.

Continuei passeando pelo avesso do paraíso...

Continuo contando na gata gótica seis!!!













O NOVO POETA. (W.Marques).

domingo, 25 de dezembro de 2011

Se eu morrer!!!





Se eu morrer!!!



Seu morrer amanhã não sei se vou chorar,
não sei se vou sofrer por nunca mais te ver.

Seu morrer amanhã não quero que chore
pelo beijo que não me deu, pelas promessas
que não cumpriu.

Se eu morre amanhã lembre só dos dias de
alegria que vivemos, pelos prazeres que
nós tivemos.

Mas seu morrer amanhã não quero mais “fita
amarela gravada com nome dela”.
Quero pra você vida nova, pode até se apaixonar
a paixão invade o vazio que gela.

Pode até rezar pra mim, mas saiba de uma coisa
embora não pareça eu fui de certa forma feliz
sim.

Mas se eu não morrer amanhã!!! pode dizer que
me ama...















O NOVO POETA. (W.Marques).

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Eu pensei!!!



Eu pensei!!!




Eu pensei que minha mãe era minha
mas ela se foi e me deixou.
Eu pensei que meu irmão era meu ele
se foi e nem se quer me avisou.

Pensei que minha mulher era minha
hoje  não tem mais o verbo ter ou tinha.

Eu pensei que minha juventude era pra
sempre e passou.
Fiquei firme em cima do bicho com pulos
incertos e cai do boi.

Eu pensei que era eterno depois do terno
e da mulher correta.
Eu pensei que a razão era mais certa que a
doce emoção incerta.

Eu pensei que meu corpo sarado e forte que
nadava e andava de bicicleta não deixaria de
ser atleta.

Eu pensei que as horas erradas tomariam o
lugar das horas certas.

É!!!

Eu só pensei........











O NOVO POETA. (W.Marques).

domingo, 18 de dezembro de 2011

Aventura infernal




Aventura infernal





Lutei com morte a noite toda, uma briga
desleal e ferrenha.
Lutei pra pegar seu cajado de prata que
era a sua senha.

Empunhava com cede no olhar cruel de uma
certeira morte.
mas num golpe preciso e de sorte tirei seu
cajado e rasguei sua roupa preta e a retorci
firme e forte.

Pisei no inferno maldito ardendo em brasa
e vermelho em chamas.
Prendi outras criaturas e monstro diabólicos
e gigantes da lama.

Até Lúcifer correu para o colo do diabo maior.
Marquei meus passos com luz santa e os
destruí sem dó.

Mudei a regra negra e pus pra correr os titulados
e desviado anjos perdidos e decaídos.
Resgatei a alma sofrida e endiabrada que havia
sido roubada quando eu distraído.

Trouxe-a sã e curada, dessa vez não foi o diabo
que deu risada.












O NOVO POETA. (W.Marques).

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Gata gótica quatro





Gata gótica quatro





Divinamente sobrenatural, chegou com o riso largo
e cianótico no ser.
Goticamente sedutora ela era autora do meu prazer
presumido em querer.

Entramos entre os entes queridos já idos ao bem e
no mal vindo.
Beijamos nos friccionamos mortos de vontade viva
do ar ir indo.

Toda de negro com adereços prateados e seu perfume
 vulgar e gostoso.
Gostosa com sua roupa colada nebulosa e safada de um
beijo saboroso.

Beijo gélido com menta entre os dentes e gosto mórbido,
nosso beijo durava.
Amei amado aguentava sua energia sinistra enviada que
no desejo desmaiava.

Sugou minha energia misturava delírio real com uma
alucinada magia.

Degustou meu sabor eu amava seu ser de outro saltério
com fantasia.

Antes do ponto final eu me deleitava com seu cheiro
com seu ar gelado.
Antes do ponto final ela me acariciava com zelos e com
néctar arrepiado.

Fundimos em energia de outro lugarejo diferente dos
mortais aqui presentes.
Fomos indo com loucura da noite com prazer da orgia
dos vivos dementes.

Preparamo-nos para próximo ato, te conto depois da
Gata gótica quatro.














O NOVO POETA. (W.Marques).

sábado, 10 de dezembro de 2011

Menina “grandona”



Menina “grandona”




São pra você esses versos de uma paixão
reprimida.
Eu pensei que tinha achado a mulher da
minha vida.

Sabe... eu pensei em você hoje e chorei de
saudade, porque não deu certo porque
deu errado, meu coração estava tão feliz
ao seu lado.

Foi embora toda nervosa, nem deixou eu
me explicar perdemos a compostura, eu fui
rude e você foi dura.

Mas hoje pensei no seu riso, no jeito que
atendia o telefone.

Você era menina “grandona” e madura que
eu idealizei.
Você foi à flor mais cheirosa que eu não
apanhei.

Como eu ficava feliz quando me chamava de
meninuuuuuu
E eu pra te chamar a atenção dizia menina!!!

Hoje pensei em você, pensei, pensei e
descobri que vai ser difícil te esquecer.











O NOVO POETA. (W.Marques).

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Viração e sortilégio



Viração e sortilégio






“Ó” pássaro sagrado não me deixe na véspera
assim vagando sozinho.
O teu conselho recebo no curso sem testemunhas
 pensativas no caminho.

Veio à viração e as moças de plumas do sobre
o meu novo colégio.
Veio à sorte o vento do norte numas vassouras
com certos  sortilégios.

Tenho cuidado comum com minha natureza que
esquece da piedade a si próprio no ser que existe.
O meu pensar sobre todas as fases que somos mortais
surgem em cenas cruéis de fantasias e fatos tristes.

O que se espera na ruína com raiva, quantas vezes
habita a virtude com aflição.
Quantas dores com fluxo do conhecimento, como
voa rápido o prazer!!! O da perdição...

Quem sou eu que o acaso pode trazer a este ponto
sem querer se ausentar.
Só lamento o cantar da sirene do baixinho pavilhão
do piso do triste a levantar.

E pensar no poder do dispor do céu, do lote do
pobre e do rico Homem sem belas preces.
Mas como através da fusão de uma nota de muitos,
agora ela se prolonga e se estabelece.

Como num vazio amenamente uns flutuam!!!

A brisa mágica frequenta meu caminho, as estrela
brilham para fora nas curvas da floresta.
Propícia o enviar de seus raios dourados, com
sua Luz pura, mais acima do que ainda lhe resta.

“Hei escute”!!! Já ouço seu entretom liquido!!!

Há uma chama falsa a vaguear e que ninguém
venha a seduzir o verme ou mosquito.
Onde na enseada a mentira abrupta se esconde
por danos da picada do esquisito.

Mas levo a música e a poesia onde á encantos de
cura, pois pode acalmar com amor a alma do aflito.














O NOVO POETA. (W.Marques).