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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Santo do pau oco



Santo do pau oco



Os alagamentos que mata e leva a coberta
Um beija flor azul que paira no ar normal
Mapa doente, apesar da promessa certa
Cruel não é vê? É sim permanecer no anual

Sonho com futuro menos letal que desperta
Reservo a ilusão, também densa sem o mau
Ditado rouba mais faz! Com a morte na reta
Feio vê, correr a pé, sem pé e base estrutural

Uma moléstia tende a ver o espectro e acerta
Amargura da espera onde o título só é teatral
Os dias de alegria foi só uma porta entreaberta
Ventava forte sem o mato ou morro o tal fatal

O lance rompeu o dia da esperada descoberta
Chorava com cara de malvado e olhar mortal
O santo era o do pau oco, o sujeito que aperta
Lamento se isso for só uma ilusão com ar formal.









O NOVO POETA. (W.Marques).

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Gemas acabrunhadas



Gemas acabrunhadas



Espiona minhas gemas e atormenta meu viver.
abandonou as irrigações das minhas artérias,
no gélido e desmaterializado áureo, um ser.
Vi duas vezes um átomo crescer sem bactérias

Há suor deste obreiro nas construções santas.
A geração corrupta dos massacres dito e duro
engole, vê  a morte no general idiota, uma anta.
Estão sem bigode e sem uniforme e não maduro.

Contrasta e sobrevive no peito de um doente.
Ascende o germe, brota ânsia análoga à morte.
Desorientado a este clima que me desmente,
há aversão aos ideais do louco com certa sorte.

Distância sinistra dos aquários, franquia do mar.
Descabelo-me com o inicio do livro sagrado,
Santo católico fulgente coisa que faz respirar.
Papel vegetal escrito, filho do antigo santificado.












O NOVO POETA. (W.Marques).

sábado, 22 de setembro de 2018



Dito­-cujo



Largamos abarrotar o dito-cujo, coisinha.
Largamos abarrotar o dito-cujo, coisinha.
Essas nascidas de nossos ossos
Posso fazer o novo em estações

Mas com que fim Joãozinho? meu
velho irmão embora sem mãos e
metendo as mãos na obra coisinha.
Querido amigo você é o culpado?

Culpado, que saco ensopado hem!!!
Troca às pilhas da carroça coisinha.
Ele é do leste de bochechas rosadas
uma peste de aparência abençoada

Alguém lá me manda um abraço, mas
como anda nosso santo Joãozinho?
Vai ter chuvinha no deserto, certo.
Fiz plásticas em novas ações coisinha.













O NOVO POETA. (W.Marques).