Total de visualizações de página

domingo, 26 de julho de 2015

Mortos odoríferos


Mortos odoríferos



Existe um louco, um cardeal universal.
Com domínios corrosivos e mortíferos.
Reconheço seu disfarce quase natural.
É um desses mortos vivos e odoríferos.

Um espectro um frade, um quase sábio.
Ele percorre nova ideia heterogênea.
Move em gestos doces e leves nos lábios.
Emblemático junto, sem nenhuma fêmea.

Mil ideias pré-prontas sem certo ideal.
Tem um fio longo, parece algo certo.
Perde o fio em fenômeno desnatural.
Assim vejo bernes mortos e bem perto.

Estou com cólica sem romã e ansioso.
Perdi o sentido no escuro ao olhar ela.
Obra viva, roubada do pobre medroso.
Sigo meio obsoleto e triste adeus janela.











O NOVO POETA. (W.Marques).

quinta-feira, 2 de julho de 2015

The end.




The end.



Que droga essa a certeza da morte.
O perigo é se tornar um bárbaro
bruto e forte.

Que bosta essa inquietude da sorte
o risco de se afogar com comida
ou um corte.

Que fim nojento ser jogado de
baixo da terra.
Ser comido por mosca e insetos
em fases meras.

Que ida sem escolha, que bolha
que estoura.
Que fim sem the end. que morto
que entende.

Por isso o chorro de quem não
compreende.












O NOVO POETA. (W.Marques).