Santas
descabidas
Desconheço o
mesmo fim para sua prenda assina
o sujeito,
caminha mesmo a ermo, saiu no cassino.
As moças
riem embebedadas bonitas de cintura fina
algumas
santas descabidas torturam os sem tino.
Escurece,
vem um cansaço do escuro negro e duro
é assombroso
os dedos com gigantismo apontando
pros penhascos
severos que se vê atrás do escuro.
Conhece pela
circunferência da cabeça balançando.
Homem
atrevido de pancadas férreas e porfiadas.
Bate no peito
o aperto forte e a alarmante dor
a noite enquanto
seu corpo tortura-se a agulhadas
e os neurônios
colidem feito os lambões do amor.
Reservado as
apontas nativas de feridas com zikas.
Uma deixa de
periferias grandes e purulentas.
Ponho em
qualquer lugar da cabeça a parte rica
do sujeito indigente
de antigas batalhas sangrentas.
O NOVO POETA.
(W.Marques).
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