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quinta-feira, 1 de março de 2012



Cobra azul



Pelejei a noite toda feito um louco, mas
me salvei da cobra azul, acertei uma
pancada forte que a parou um pouco.

Mas me olhava em pose de bote, saltei
na canoa dourada e de brilho forte tive
muita sorte.

O céu não era da cor azul, era sombrio
mal via a água da lagoa, a cobra estava ali
numa boa.

Pensei em regressar pra findar e matar a
cobra, mas vou mostrar só o pau.
Ela sabia que eu ia lá, a cobra ficou a minha
espera, ela queria me exterminar.

Tive um sonho com a cobra azul sedutora
e camuflada.  
De língua afiada, ligeira e abusada, eu corri,
ela deu risada.

Estou ainda pasmado com o veneno do olhar
da serpente cruel.
A cobra não sabe perder, ela quer que eu me
arraste com seu fel.

Eu não vou ser sua vitima fatal e não quero ver
seu  extermínio lento no rio de lágrimas com
sangue e gesto crucial.  














http://poetadefranca.blogspot.com/
O NOVO POETA. (W.Marques).

Um comentário:

stefanny disse...

Oi tudo bem...? vim prestigiar seus poemas que por sinal são muito bonitos... bjosss m seu coração e tenha uma ótimo final de semana...