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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ferida sagrada



Ferida sagrada




Sobe um espectro no espaço sem zelo.
Reza dentro dos meus pesadelos com
uma ferida sobre natural, eu me enrolo
num deleite astral.

Lambi-te no passado e ainda almejo e                                                               
evaporo.
Minha guerra de ilusões nesse mundo
eu ignoro.

Um funeral de corpos que se deitam e
depois se levantam.
Uma desgraça sem graça que vem do
diabo que agiganta.

Com minha vida morta com meu quase
destino, é certo com minha fé ida eu me
mato  morto duas vezes no deserto.

O mal e cruel trucida numa moagem
que tem amor e cheiro de um manto
sagrado com certa sacanagem.

O diabo fica com o caldo e diz por que
veio no meu peito e no teu seio.













http://poetadefranca.blogspot.com/
O NOVO POETA. (W.Marques).

Um comentário:

stefanny disse...

Lindo perfeito!!!
beijos em seu coração belo poema...