Cavado da caveira
Minha sina privada ecoou um clamor
interior que impressiona lá no cavado
da caverna. Ele lagrimou sacrificado
com remorso, foi o auge, grande dor.
Apontada e tranquila é meu paço.
Meu distraído planeta já faz parte
nesse imerjo ecumênico, quase arte.
Irá absorver um vigarista, um palhaço.
Na caveira um cordel que crava o povo.
Cera de máscaras na inconsciência fria.
Perdera as pessoas que estão vazias.
Rara ânsia num desejo que dá engodo.
Perfazes e o tabloide das loucas caveiras.
Carcaças ou velhas mortas e um ar pagão.
Vigores rolavam nos nobres seres cristãos.
Voavam seres diabólicos em suas asneiras.
O NOVO POETA.
(W.Marques).
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