Infância
Morreu minha
gostosa infância.
Morreu minha
boa mocidade.
Vivo hoje
outra verdade.
Pra onde foi
o bairro que cresci?
Os campinhos
de futebol? Que
junto com
meus amigos eu me
divertia.
Tinha brejos,
sapos cantando,
as ruas sem
asfaltos, a escola,
a professora
me ensinando.
Pra onde foi?
Passei por
lá, meu pai velhinho,
as ruas
vazias, meus amigos
noutros
caminhos.
Alguns morreram
outros
se perderam
pela vida. Não
reconheci
minha namorada
antiga.
Como ela está
mudada!!!
A vendinha da
esquina daquele
tempo virou
loja de roupa fina.
O dono da
venda morreu de
velho,
saudades do senhor Nélio...
Nossa!!!
Morreu boa parte
de mim.
O NOVO POETA.
(W.Marques).
Um comentário:
Acho que a infância não morre. Apenas repousa.
Beijos!
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