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sábado, 25 de junho de 2016

Carretéis flexíveis



Carretéis flexíveis




Minhas marchas deixam chegadas obvias e originais.
Minhas trilhas tem carretéis flexíveis e intenso.
É incoerente a alegria que submerge em risos anormais.
Deveria ser macia a pantera bela que hoje dispenso.

Mas a besta partiu minha vértebra em brotos no inverno.
O diamante da época foi medido no metal dourado.
Meu hálito é de víbora de séculos passados no inferno
que vem pelo vento batido aos meus nobres amados.

Vira e volta a agonia com som de trombeta se recria.
Trombeta soa com ocasiões modernas liberta e triste.
Nos tempos danosos junta-se as partes que ainda arrepia.
Foi a inocência por água abaixo junto com os alpistes.

A extinção do cordeiro e de crianças pura ainda acontece.
São maquiagem de existência sutil com ondas picantes.
São os chupins do umbral com gargantas de outras espécies.
Mas tem uma luz ofuscante com olhos de sangue e inebriante.














O NOVO POETA. (W.Marques).

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