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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Vampiresca

Vampiresca


Havia uma rubrosidade por todo corpo dela
Um ar Irregular com fleches de luz ao fundo
Deleite dos cruéis, aos gritos fechou a janela
Estranho, a vespa era grande doutro mundo.

Piso negro pelo corpo quente nas entranhas
Autopista entupindo o sangue nesse calvário.
Ofuscada alma no inferno, nova viúva aranha
A noite toda correu feito um palhaço operário.

Traguei tudo que tinha ali sem tirar a viscose
Fitei vultoso inseto com uma bolsa de morte
Ali manava falsos médicos dizendo i!!! Virose
Morri varias vezes e ressuscitei na pura sorte.

Festim novamente viajei, gostosa degustação
Estação da juventude cristaliza na pele fresca
Meio espantado despertei, estranha sensação
O medo e a oração espantaram a vampiresca.









O NOVO POETA. (W.Marques).

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