Beiços de
homens
Existem carcarás de lamas com belos beiços de homens
com fuligens que escrevem nos impulsos, versos finitos
com rosas caídas no calcanhar das danças que somem
que chicoteiam os modos cheios de inspirações que fito.
Invadiram os comboios e os centenários que os retinem
denso nas trilhas, cavalgadas expressões que as originas.
Elegem nas ocasiões árvore de animais, não se “animem”
eles põem as trevas dos ataúdes que arrancam nas minas.
Minha narrativa está no orbe e nas centúrias que convivo
com o firmamento no crepúsculo nas estrelas de tributos.
Silenciou e vê tudo, a recíproca, o tumultuo em que vivo.
Agravo pegando o inculto do diário na canoa do astuto.
Este é o caso que se diz um telegrama, mais um relâmpago.
Não tenho correria pra acordar, há prata na via láctea da
noite.
Na cama estou com cota de dano, estamos quites com mago.
O sono se esvai no quarto... não tenho pressa com o acoite.
O NOVO POETA. (W.Marques).
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