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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Amortizados




Amortizados





Nós ainda creremos amortizados.
Fadário de esqueleto, com a corrupção.

Caro amigo!!! Essa fura.
É...  Esta noite é noite dos subjugados,
vê se te segura.

Minha textura está envelhecida.

Juntos e cansados estão minha febra.
Vidas, aventuras e infortúnios.
Vamos expirar congregados ou não?
Não ouvirei mais sermão.

Mas seus filhos não morrerão, vão
deixarem germes.
É o seu outro futuro de formas díspares,
com novos vermes.

Na crosta, na encosta e nas pedras do
paraíso. É só de Deus que eu preciso.

Uma cumplicidade nos sêmens germinados.

Muitos queremos vemos e temos feito
protótipos de novidades futuras depois
da sua morte.

Boa sorte...












O NOVO POETA. (W.Marques).

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