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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Parvo e sorrateiro



Parvo e sorrateiro




Seja afável e, sua boca espuma e degenera.

Deleita, ainda tem o velho paroxismo que
te espera.

Deita ou te arma seu parvo e sorrateiro, ria
hoje amanhã serás derradeiro.

O cão sarnento devora o gato magro, a
morte brinca esperta com sua agonia.

Liberta do sono, por que agora dorme
em anestesia?

Ironia ou amor de vinténs estenderá teu
chapéu ao sair na rua sem esperar ninguém.

Mania que tens de cantar o fel em tua cama,
o pus conhece o teu lenço sem amar a chama.

Vai mesmo à revelia, vai é o anjo que fica
lisonjeado com isso não disfarça alma sinistra.

Deixa vir o clarão da luz do dia em tom de arte
em saturno, marte ou na velha pista.

O mal mais fácil, o prazer mais duro lhe ronda
e vai te levar no escuro, a divisória disso tudo é
o mais alto dos muros.











O NOVO POETA. (W.Marques).

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