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sábado, 11 de junho de 2011

Séquito




Séquito




Pesadelos no meu útero masculino sob a
forma sinistra e assustadora rondam minha
 alma sem paz.

Sinto medo e nos meus neurônios povoam o
crepúsculo, sonho intenso criticando meu ego
esburacando quem sou eu no abismo imundo
que eu corro na frente e atrás.

Pai de programa, epiceno no amor e no ódio
alienado.
Escandaliza os isolados ou a deriva na baía.
Um cerne cristão do primitivo é!!! Ainda sigo,
não era bem isso que eu queria.

Mas sou eu que escuto a abstrata brenha,
por uma posse melodiosa e exótica, com
uma voz de bruxo.
O inverso dos meus versos e nervos nervosos
que agiganta a morte sólida e fótica.

O espectro do meu aforismo compassivo,
meio vivo espia a expiação precisa e “fóda”.
Corre, pois não quero ver você na fila ou
nessa imensa mesa de roda.











O NOVO POETA. (W.Marques).

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