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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Cavalo vermelho



Cavalo vermelho




O cavaleiro de gelo galopava ligeiro
em meu nítido e santo espelho.
 Estava em desespero o cavaleiro
de gelo em seu cavalo vermelho.

Seu coração não bombeava sangue,
ele não tinha coração quente.
Sua ação torturava os caranguejos
do lodaçal, matava a semente.

Havia um ar sinistro em seu espectro.
Seu olhar abrasava os sem calma.
Havia desgraça sem a graça de Deus,
já estava vendida sua pobre alma.

O cavalo vermelho fazia parte do seu
projeto, era seu estimado e amado.
O cavalo vermelho tinha a arte de
aniquilar os retos, era o próprio Diabo.  









O NOVO POETA. (W.Marques).  

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