Cavalo vermelho
O cavaleiro de gelo galopava ligeiro
em meu nítido e santo espelho.
Estava em desespero o
cavaleiro
de gelo em seu cavalo vermelho.
Seu coração não bombeava sangue,
ele não tinha coração quente.
Sua ação torturava os caranguejos
do lodaçal, matava a semente.
Havia um ar sinistro em seu espectro.
Seu olhar abrasava os sem calma.
Havia desgraça sem a graça de Deus,
já estava vendida sua pobre alma.
O cavalo vermelho fazia parte do seu
projeto, era seu estimado e amado.
O cavalo vermelho tinha a arte de
aniquilar os retos, era o próprio Diabo.
O NOVO POETA.
(W.Marques).
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