Total de visualizações de página

sábado, 29 de setembro de 2012

Diabo de cueca rosa





Diabo de cueca rosa




Numa lufada ecumênica os
loucos fatigantes iam para o
endereço das trevas cênica.

Na rua da desgraça no numero
666 pra encenar a nova ceia.

O antigo e contemporâneo
ficou apavorante como nunca
eles haviam ficado antes.

No necrotério, o morto brilhava
com se estivesse vivo na madeira
flamejante, sua forçava nos
folhelhos de missa de sétimo dia
era horripilante.

Suas moléculas padeciam no
seu fado escuro, ele ia pra outro
plano sem sexo e poder carnal
bem atrás do muro.

Era outra química além do cruel
campo-santo.
Sua capa era roxa diferente do
outro manto.


Seu frio e mau temperamento
via a decomposição do seu corpo
que foi vivo e agora sem arrogância
estava sendo desmanchado morto
no chão.

A maior vingança de seus inimigos
foi sua morte, mas o desgraçado
tinha sorte e estava sendo esperado
pelo chefe do brau, sem garfo e sem
pau.

De tão mau ele abraçou o capeta
de cueca rosa.
Eles tinham a eternidade pra
atualizarem a prosa.
















O NOVO POETA. (W.Marques).

Nenhum comentário: