Podres e
mórbidos
Na noite
escura não encontrei meus
eus.
Na noite
escura eles foram bruxos e
ateus.
Procurei
mergulhei no lodo podre e
mórbido.
Atrapalhei-me
com o iodo, enxofres
tórpidos.
Eu estava
lá, sumia e o diabo doido
sorria.
Tinha
piolhos pulando e animando
água fria.
Morto, eu
vivo, eu corpo, etérico,
esférico.
Que peso
deles, que pesadelos.
Flutuava,
respirava, ia e voltava.
Na noite
escura água mole, pedra
dura, não
bate e não fura.
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