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sábado, 29 de outubro de 2011

Dias fúnebres



Dias fúnebres  


Eu estava morto há anos dentro de um invólucro
ou no caixão imposto.
Lamentava a sorte e o tempo que andei na contra
mão e do lado fosco.

Eles me carregavam, eu não conseguia sair dali
pelos os meus zelos.
Mas eu tinha filhos, mulher conta que passavam
da conta, pesadelos.

Tentaram me despertar, mas eu fingi que estava
de fato todo morto.
O tempo estava passando e a hora do meu ir
tinha chegado torto.

Há muito tempo morto agora carregado de
muito e forte desgosto.
Fui consumido em demora e agora tinha vindo,
já não mais um moço.

Da fruta do elo perdido comi, engasguei com
saliva e com o caroço.
Espero não morrer de novo no ano que vem
e sair deste belo poço.

À tempo pra tudo, pra se cumpri o destino e o
nosso ou não gosto.
Verás nova alegria e um novo sorriso no vulto
do meu novo rosto.












O NOVO POETA. (W.Marques).

2 comentários:

ELIANA disse...

verdade poeta as vezes estamos vivos por fora mas por dentro
como se estivesse morto .e quando acordamos pra vida as vezes já é tarde demais .tbm espero que o ano que vem eu esteja mto viva bjssssssss amo suas poesias!!!!!!!!!parabens por tudo que escreve é mto lindo......

Anônimo disse...

Un precioso poema!!!Mis felicitaciones. SALUDOS.