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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Eu e a poesia



Eu e a poesia





Eu pensei que eu era dono da minha arte e da
minha poesia.
Depois vi que ela vinha quase sempre quando
ela queria.

Tentei usar em dias que ela não vinha, insistia
mas ela teimosa não saia.
Ela era danada me visitava e quando eu menos
esperava seu fruto escorria.

Vinha em emoção pura por vezes segura de si,
dona da razão.
Vinha em estado de graça com força e com
muita raça.

Pra me surpreender, fazia com que a caneta
ou teclado fossem pro papel como são pra terra
a semente e o arado.
Comungamos nossos segredos e nossos bem ditos
e mal ditos pecados.

Ela me disse sou sua amiga, por favor, faça sem briga,
que farei você e quem lê viajar na nossa fantasia.
Mas faça com empenho que o caminho eu desenho
livre e suave, confundirei o sonho com a verdade.

Estou com você poeta de noite e de dia, faremos
rimas, versos, prosas e linhas de amor com alegria.














O NOVO POETA. (W.Marques).

sábado, 26 de novembro de 2011

Lúbrica



Lúbrica



Vestida atrevida andando sensual.
Gostosa escandalosamente sexual.

Da noite, na noite se despe, repete
atos cabais e orgias sensoriais.

Eles voltam a procuram no escuro
no muro a moça do alto sapato
fenomenal.

Será que é moça esse excesso de
exuberância que atiça esse normal.

Muitos a procuram pra saciarem suas
loucuras hormonais.

Sua clientela é farta e ninguém aparta
os que a visitam de janeiro a natal.

Não conheço seu bendito o fruto carnal,
mas eles pagam o preço da beleza fatal.















O NOVO POETA. (W.Marques).

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Gata gótica três



Gata gótica três

 
 
 
 
 
Liso, leve e longos cabelos negros que cobre sua
suntuosa e sedutora costa.
Como anda com o corpo esquerdo aéreo, com
jeito e com várias rotas.

Preciso dos seus zelos, do ar sinistro e nobre que
permeia seu olhar de morta.
Hoje depois da meia noite quero que me possua
esconda-me da lua torta. 

Venha com sua calça preta de couro mais prata
do que ouro.
Beije-me com sua boca fria e seus lábios cianóticos, 
torture-me todo. 

Com suas unhas longas e vermelhas em tom forte
com cheiro de sangue de morte.
Hum!!! Que gostoso é só de pensar nas lindas siluetas
que me faz viril feliz e mais forte. 

Esse seu olhar arroxeado sem dó ou piedade quer
levar-me pra outra velha veracidade.
Venha me dar prazer da carne morta com a viva,
una o bem com a macabrosidade.  

Volte com aroma já extenuado do passado, vem
seduza esse homem atordoado e louco.
Coma-me com um jeito assombroso e sutil
mate-me de prazer e de frio aos poucos. 

Estou na entrada da casa dos seus amigos cheios
de mistérios, estou na porta do cemitério.











 


O NOVO POETA. (W.Marques).

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Namorada do menino




Namorada do menino





Ontem eu vi a minha namorada,
estava tão linda e bem arrumada.

Minha namorada mora “loonge”
quase se esconde.

Ela é branquinha e leve uma mistura
da lua com a neve.

Minha namorada não me chama de
meu amor e ainda não disse que me
ama.

É bela feita uma linda flor perfumada.
Ela é minha paixão sutil e inflamada.

“Ó” não conta pra ela que ela é minha
namorada, ela ainda não sabe de nada.














O NOVO POETA. (W.Marques).

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Melancólico e vil




Melancólico e vil  






Atiraram em minhas asas cansadas sofridas e maltratadas.
Aproveitaram a hora que perdi a direção da longa estrada.
Foi na hora do vôo eu todo molhado deram gargalhadas.

Sobrevivi com vida tive as vestes e minha ilusão dilaceradas
no meu afastamento.
Perdi o caso e meu casamento com muita confusão e tormento
no meu novo lamento.

Estou machucado e reprimido e com meus fortes gemidos,
fui uma mira precisa no peito alcançado.
Domado esqueci o a ousadia e como um animal esquivo não
mato e no mato não me via mais dourado.

Enganaram-me e levaram principalmente você, não tem noção
quanta tristeza existiu.
Mas forte e enérgico continuei vivendo, ou sobrevivendo no dia
morto, forte e meio viril.

Expirei aos poucos por ternura, meu coração perdoou, mas não
esqueceu e eu também não olvidei perecendo.
Gostei demais não olhei detrás, era livre meu caminho, animalesco
cavado sem guia, sem ardil mas me mordendo.

Senti-me abandonado, cambaleando em minha estrada, em busca
de amparo,  e de um amigo febril.
bicho agatanhado mas por impulso intenso, minha trilha rescindi
uma tentativa melancólica e vil. 

Sei que uma fina flor existiu, mas que não arrostou as ventanias
duráveis da falta de vida e muito calor.
Sei que os vestígios articulam, mas os versos silenciam o que
eu abafei por um intensa falta de amor.

Serei preciso em viver os pedaços não vividos que aquietaram
meu serei  de ser...














O NOVO POETA. (W.Marques).