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sábado, 13 de novembro de 2010

Gotas de horrores

Gotas de horrores



Talvez beba seu sangue gota a gota.
Degustarei teu veneno pleno sereno
e morto.
Comerei suas carniças sanguinárias
como uma ave destemperada pelos
ares sem calçada.

Sem pessoas desgraçadas e sem
Macula e mesmo assim te lacerar
com meus dentes
de Drácula.
Os vagabundos me rodeiam quem
deveria cuidar de mim me chateia.

Vagueiam ideias insanas e comem-
Se e se consomem na cama.
Com uma gama de cores infinitas e
as feias se sentem bonitas.

Se rebaixando a uma luta “espermática”
sem sentido.
O nexo se perde pelo sexo, o sexo puro
e inseguro e descaído.
Que e se desvanece ao que era futuro
prometido.

O esposo honroso vira sangue suga
que come ela antes dela tirar a blusa.
Eu bebo como degusto e invado-te
me mostrando atrevido.

E aturdido e animado agora em seu
corpo quente doce e suculento
Sinto sua pele leve e sedutora e
Perco-me ao começo e fim de mim
mesmo e da autora.

A autora que é minha mente intuitiva
que cria e vive dentro da escrita.
Que tem o sentido e transfigura viva
soprando loucos fins aos meus ouvidos.

E paro em momentos raros e coloco
fim.
Por hoje chega essa escrita que grita
É!!!   por aí......


O NOVO POETA. (W.Marques). 

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