O Vale da morte é aqui
No vale da morte mora há fome à miséria.
O vale da morte prevalece à ignorância.
Têm coisas esquecidas, coisas sérias.
Não tem vidas passadas, mas arrogância.
O luxo comanda o malvado manda.
Musica clássica para chefe e aos seus
comandados uma pobre banda.
No vale da morte ainda não está morto.
Mas é como se estivesse ali não adianta
mais prece.
A condenação é terrena a força do fraco
é mesmo pequena.
Olhar descontente, bocas sem dentes e
riso sem graça.
Distrai a mente com horas loucas frente
ao copo de cachaça.
Quando a lei do vale me faz feliz vem o
luxo e o malvado e muda a diretriz.
Compram meus votos e ao santo sem
sentir sua presença faço voto com uma
nova promessa.
Na procura não me acho, me perco na
pressa.
No vale da morte corre solto o pó da morte.
De sorte uns escapam e outros viram pó
de cheiro forte.
O chefe finge que ajuda até parece que a
coisa ruim sumiu.
Mas o luxo e o chefe te mandam pra puta
que......
O NOVO POETA. (W.Marques).
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