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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012



Anel atroz  




Puxo para ela um assento, eu sutilmente reparto
com ela até minhas natas.
O que jazemos improvisando nem nós mesmos
conhecemos os ratos e as ratas.

É um néctar e muito moça, ela não é desta centúria
e está atônica.
Já estamos desamparados, a morteira!!!  Encalça, ela
jamais abdica.

Cada quadra, mais isso nos assombra, como quem saiu
do cárcere, compreendemos um pouco o outro.
Alguma coisa terrível, estamos num anel infernal, talvez
isto não sejamos nós seres ou pobres brotos.

No crepúsculo aguardo o teu advento, a vida me semelha
pendente por um fio.
Que importância tem o viço, fama, alvedrio, quando
enfim aparece trio.

A esperada e querida trazendo nas poses o seu cruel final,
que venha, solevanta a sua escuridão.

Ela contempla-me firmemente, foi ela ficou diante de minha
mãe no leito e foi ela que levou meu primo entorpecido  pro
inferno.
Não quis flores e se esvaiu na imensidão e disse que volta no
inverno.














O NOVO POETA. (W.Marques).

2 comentários:

Doris Dolly disse...

W.Marques...

Muy lindo poema.... a mi entender con un triste contenido...

un beso desde Argentina

( pasa a visitar mi blog )

stefanny disse...

Ola meu amigo poeta esta lindo seu poemas ameiii.... bjossss em seu coração