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sexta-feira, 18 de março de 2011

A MORTE CERTA





A MORTE CERTA



 
Fui surpreso em pleno viço.
com a certa e aparente morte.
A morte judiciosa que não
aceita não.

Uns vem sem ser bem recebido.
Outros vão sem almejar e viram
ente querido.

Fétida e intempestiva ceifa os
bons e os de mal com a vida.

Às vezes é chamada.
Outra é desgraçada.

De vez enquanto tem ajuda do
diabo.

Até nasce pronta pra decomposição.
Vai e volta com formas cruéis e sutis.

Destrói países e agrada os ambiciosos
e imbecis.

A morte? Sei lá se é negra.
De dia também se morre.

Outros agonizam e ninguém socorre.
Os vivos e loucos ajudam por prazer.

Prazer de ver sangue escorrer.

Sangue que não corre na veia de quem
morre.

Nasce? Nasce e morre? Morre e nasce?
Ou só morre?









O NOVO POETA. (W.Marques).

Um comentário:

Marisa disse...

Porque a morte é negro?
Ninguém viu a cara dela realmente
uma luz branca na longa estrada
mesmo prematuro
Caso ninguém tenha chamado
vem sem uma música
silenciosa e fria
colocando sua mão na minha cabeça
com um sorriso e tira a mão
círculos, mas são impotentes para resistir
vão é o esforço
com ela você verá a luz branca
com o longo caminho que você faz

Boa noite