Total de visualizações de página

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Bactéria déspota



Bactéria déspota



Era um fado que corria e vivia,
num dia que a vaga lhe sorria.

Com uma curva corpórea de
uma bactéria necessária.

Uma formosura de mulher de
fascinação insólita.

Com acentuadas formas feita
pelas mãos de Deus.

Uma impetuosa, dissimulada e
vadia.

Mas é linda como uma moldura.
Trabalhada com sublimes adornos.

Com sombrio fitar esverdeado e
com sua pele de louça.

Mas seu feitiço era fatal, devorava
os que por ela passava.

Seios fartos de beleza sobrenatural,
dispensa elogios.

Fria, mas deleitosa quando precisa.











O NOVO POETA. (W.Marques).

Nenhum comentário: