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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Não presto?

Não presto?

De resto, acho que não presto.
Já amei distraído.
Já trai e fui traído.
Já vivi amores escondidos.

É!!! Acho que não presto.
Já fui a lugares proibidos.
Já abiscoitei dos despercebidos.
Já senti dores e fiquei contido.

De resto, acho que não presto.
Já desejei ferro fundido.
Já mordi seu pescoço e seu ouvido.
Já fiz sacanagem sem sentido.

É!!! Acho que não presto.
Já rasguei selo vencido.
Já experimentei o mais ardido.
Já degustei o mais querido.

De fato eu não presto...






Protegido por direitos autorais. O NOVO POETA. (W.Marques).  

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