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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Vi a morte de perto







  Vi a morte de perto








De sorte vi de longe a morte.
De perto morto vi os retos eram.

E depois me me fiz ser assim tórpido e torto.
Gosto e tento de mar a rio me fiz atento.

De errado malhado ou gordo.
De molhado ou seco me fiz sarado e forte.

Com um vento soprando do norte a sorte
se fez devastadora na sua vez.

Querendo e vendo preso em um xadrez
tentei pegar o rei por pouco não mudei a
lei.

A lei injusta de uma morte na avenida augusta.
O morto não era eu era o outro com sorte.

Sorte de ver a morte e se evapora no ar
poluido do ido que foi sua estada.

Não subiu degrau pelo mau virou pó.
Pó misturado com sal.

O sal da vida da sua morte e da sua ida.











http://poetadefranca.blogspot.com/O NOVO POETA. (W.Marques). 

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