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sábado, 30 de outubro de 2010

Sem bíblia

Sem bíblia


Aprisionaram seres com livros e bíblia.
Pudores e governos desprovidos ali
injetaram letras novas em versículos
antigos.

Fizeram por anos afio as mulheres
submissas em votos, em missas em
sub artigos.

Semideuses e dragões repousam 
em nossos leitos.

Transas obscuras sem calças, sem
blusas e sem peitos.

Pra ser o sol não precisava ter sido a
lua.

Pra ser notada precisava ser pura ou
nua.

Pra se eternizar é preciso ser monstro
ou ser mestre.

Pra viver e fugir das loucuras é preciso
sorte e  preces.







Protegido por direitos autorais. O NOVO POETA. (W.Marques).

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Não presto?

Não presto?

De resto, acho que não presto.
Já amei distraído.
Já trai e fui traído.
Já vivi amores escondidos.

É!!! Acho que não presto.
Já fui a lugares proibidos.
Já abiscoitei dos despercebidos.
Já senti dores e fiquei contido.

De resto, acho que não presto.
Já desejei ferro fundido.
Já mordi seu pescoço e seu ouvido.
Já fiz sacanagem sem sentido.

É!!! Acho que não presto.
Já rasguei selo vencido.
Já experimentei o mais ardido.
Já degustei o mais querido.

De fato eu não presto...






Protegido por direitos autorais. O NOVO POETA. (W.Marques).  

domingo, 24 de outubro de 2010

Paixão?

  Paixão?



Eu não quero por hora me apaixonar por ninguém.
Eu não quero por hora sonhar com um novo bem.

Vou fechar pra balanço.
Vou tentar um descanso.

Sou bicho ferido um tanto sofrido, vou ver se me
amanso.

Fechei pra paixão, buscarei a razão amar esta me
fazendo sofrer.

O problema sou eu, eu sei estou alterado na alma,
quero alguém que acalme.

Amar é bom, mas preciso primeiro resolver o meu
passado.

Amar é bom, mas preciso ser verdadeiro com todos
na emoção.

Vou balançar na rede, depois ver a parede que me
separa de você.

Vou crescer um pouco, vou agir mais solto, não quero
amor escondido.

Não quero sorrir com medo, não gosto de muitos
segredos.

Tchau vou teclar só poesia, vou fingir uma falsa alegria.

Vou sonhar a noite e dormir de dia...........










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O NOVO POETA. (W.Marques).

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Nua

 Nua


Não é a nua de Bandeira.
Pele branca toda nua,
toda nua cor da lua.
Não é minha oficial.
nem é a sua.

Está solta e nua,
deseja um beijo e em
gesto insinua.
Avisto de longe e de
perto.

Mas perto está nua e
de longe é minha, não
é a tua.
Delírios em sorrisos e
de alegria minha alma
flutua.

Nua, nua, nua!!!

Bandeira tinha uma,
eu tenho a minha e
você procure a sua.




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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Meu dengo

Meu dengo

Eu não tenho outra,
outra pra chamar de
meu bem.
A outra meu carinho
não tem.

“Ansioso fico pra ver”,
você não vem.
Brigou de novo como
bobo fico sem.

Eu não quero outra, o
passado se foi e você
é o futuro, o além.
O presente gostoso,
a oração com amém.

Eu não quero outra,
quero um dengo que
o vento de longe traga,
pra me deixar zen.









Protegido por direitos autorais. O NOVO POETA. (W.Marques).

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Anjos e arcanjos



Anjos e arcanjos


Anjos e arcanjos entram, por favor, nesta casa
habitem e expulse o bicho do mal.
Anjos e arcanjos não deixem que os lixos de asas
agitem e sujem como o verme tal.

Deus me dê luz e força pra defender os meus que
estão despercebidos e distraídos.
Deus me conduz pra ser um dos seus, que não passe
em vão minha luta nesse tempo vivido.

Mulher filhos e família que estejam envolto nessa
ilha de paz e amor divino.
Mulher filhos e família que estejam protegidos com
a couraça do Deus menino.

Pai me inspire com boas poesias de amor como as
flores celestiais a cintilarem.
Pai que meu exemplo seja bom pra ser seguido que
eu seja bom filho, pai e marido.

Abençoe o meu dia de hoje o meu futuro não lido,
livra-me das garras do inimigo.
Revista-me com proteção divina e me envolva com
sua luz salvadora.

Seja minha aura clara e dourada como o ouro com
seu brilho a reluzir.

Pai cuida de mim.
                                                                                                                          













O NOVO POETA. (W.Marques).

domingo, 17 de outubro de 2010

Loucos diferentes

Loucos diferentes




Quanta loucura aparente.
Quanta fissura.
Quanta gente.

Não são loucos como eu,
Suas loucuras são diferentes.
Ansiosos sem dormir.

“Superativos a se ruir”.
Quantas loucuras aparentes.
São loucuras diferentes.

Pintam, bordam, esculpem
genialmente.
Mas o quadro da sua vida está
em tons descontentes.

Não são loucos como eu, estão
presos em suas mentes.
Melhores que anjos ou serpentes.

Controlam-se e são bons, mas lhes
chamam de dementes.

Não são loucos como eu, minha
loucura é dos loucos que mentem.












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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sombra do coqueiro

Sombra do coqueiro




Estou na sombra de um coqueiro, de
frente pro pronto socorro em meio
as avenidas    e morros.

Sou brasileiro nato, mas a nata nem 
me vê.
E quem me avista se afasta não quer
crer.

Estou à sombra de um coqueiro, ela
faz consulta do coração.
Já descartada a carta pra marta que 
foi só uma ilusão.

Lá se foi meu dinheiro.
Lá se foi o meu amor.

Ela tem disritmia.
Eu falta de alegria.

Mas é gostosa a sombra do coqueiro.
Mas se cair um coco deste na minha
Cabeça!!!
Sou eu quem morre primeiro.

















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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Quase!!!


Quase!!!



Eu quase fui santo.
Depois deixei pro canto.

Eu quase fui maluco beleza.
Depois casei com Tereza.

Eu quase fiquei rico.
Mas não gostei.

Eu quase fui bom.
Depois desanimei.

Eu quase fui mau.
Mas abismei.

Sou quase um poeta.
Desde criança despertei.

No quase me fiz menos
triste e mais feliz.

Não enleie quase com
mais ou menos.
Eu só tomei a dose certa
do remédio pra não virar
veneno.

É que o ser absoluto em sua
ação beira a perfeição.

No meu torto vivendo
estou.
E nem quase perfeito descobri
que sou.

















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terça-feira, 12 de outubro de 2010

ALMA MASCARADA!

ALMA MASCARADA!





Porque o tempo tira mascara?
Queria nunca ter visto seu rosto,
sentir sua alma.
O tempo que se escondeu! 
Acreditava na palavra...
Na sua paz na sua calma.
No seu amor sem dimensão...
No seu riso perdido no meu
ser invadido.
É!
Hoje vejo que foi só ilusão.
Quanta mentira...
Que parecia verdade e hoje
é só ira.
Eu parecia até uma menina, 
acreditando nesse sentir.
Perdi-me na razão, atrapalhei-me 
no agir.
Tive por momentos penas de mim,•mas nada é em vão.
A menina mulher viu diferente
os novos sonhos que de anjo
não tem nada, são as serpes
são as sementes.
ALMA MASCARADA!
Porque o tempo tira mascara?
Queria nunca ter visto seu rosto,
sentir sua alma.
O tempo que se escondeu!
Acreditava na palavra...
É!
Roubaste um sonho meu. 
























Autoria: ADRIANA LEAL participação: O NOVO POETA. (W.Marques).







sábado, 9 de outubro de 2010

Apenas um transeunte


Apenas um transeunte





Traficante é quase sinônimo de transeunte.

Unte a forma com antônimos e se assunte.

Veras um bolo de justo injustiçado pela a
justiça justa na escrita.

Sentiras um tolo, um busto engessado na vista 
alienada, acredita?

Oi!!!

É importante saiu no jornal e ganhou a eleição.

Sorriso no rosto um jeito de legal e um ar de
bom moço.

Um soldado no posto, que pode crescer e chegar 
a general.

É!!!

Comandar uma tropa cega e quieta que prefere 
O almoço do que umas férias no Caribe.

Encurta a cultura, sem livros e sem leitura.

Não entendi!!!

Estou falando dos três poderes, o executivo,
legislativo e judiciário.

Que, que é isso seu moço?

Ah... Deixa por lá...

















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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Vi a morte de perto







  Vi a morte de perto








De sorte vi de longe a morte.
De perto morto vi os retos eram.

E depois me me fiz ser assim tórpido e torto.
Gosto e tento de mar a rio me fiz atento.

De errado malhado ou gordo.
De molhado ou seco me fiz sarado e forte.

Com um vento soprando do norte a sorte
se fez devastadora na sua vez.

Querendo e vendo preso em um xadrez
tentei pegar o rei por pouco não mudei a
lei.

A lei injusta de uma morte na avenida augusta.
O morto não era eu era o outro com sorte.

Sorte de ver a morte e se evapora no ar
poluido do ido que foi sua estada.

Não subiu degrau pelo mau virou pó.
Pó misturado com sal.

O sal da vida da sua morte e da sua ida.











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